TEXTO: COM A PALAVRA, A AUTORA

Escrevo para teatro, cinema, audiovisual, web. Escrevo para crianças e adultos de todas as idades. Escrevo prosa e poesia. Escrevo muito, mas nem sempre. Escrevo porque preciso. E leio porque quero.  Em 2021, fui um pouco além de escrever.  E agora tenho quatro livros publicados pela Realizamos Artes:

Secreta Construção é uma compilação de textos do Blog da Duaia que também dá nome ao show e a um CD,

com ilustrações de Duaia Assumpção e da Asterisco Criativo.

Ambiente, Existência, Amor, Arte, Amizade, Brincadeira, são alguns dos temas dos textos e poesias do blog da Duaia publicados em Secreta Construção.

Indicado para maiores de 12 anos


Saiba mais sobre

SECRETA CONSTRUÇÃO, O LIVRO

A Avó sem Netos , fala sobre as novas relações de parentesco e afeto,

Tem ilustrações de Vanja Freitas.

A personagem do livro vivia plenamente sua condição de avó, com os filhos de seus enteados, até que uma neta questionou esse parentesco: “Você não é minha avó”.

Apesar do susto que levou, uma coisa era certa, nenhuma das duas estava errada, comenta a autora:

“Então o melhor é colocar o amor em prática, seja como for”, conclui.

Especialmente se envolver um “abraço gostoso que só netos e avós sabem dar”.

Saiba mais sobre

Ô, Jurandir!… é sobre um menino que tem dificuldade de encontrar seu pai.

Ele vive aventuras enquanto tenta descobrir se o pai morreu, ou o que aconteceu com ele.

Entre fantasia e sonho um menino elabora a saudade do pai e o luto.

As ilustrações são de Duaia Assumpção e de Sergio Magalhães.

Indicado para maiores de 8 anos

Saiba mais sobre

O Sapo e a Poça, é sobre brincar com as grafias do som do /s/.

Tem ilustrações de Duaia Assumpção a partir dos amigurumis de Malu Braga da Tecendo Afetos,

A história é uma brincadeira com palavras que soam de jeito parecido, mas são escritas de formas diferentes, usando s, c, ç, ou ss. Vamos nos divertir com estas letrinhas? 

Colaborar com o processo de alfabetização, de forma lúdica e poética é o objetivo! Indicado a partir de 4 anos

Saiba mais sobre

o livro 

O SAPO E A POÇA

Comecei a escrever na adolescência.

O primeiro poema que gostei realmente de fazer,

Resultou da emoção que me veio quando aprendi o conceito de intervalo aberto na aula de matemática.

Fiquei extasiada.

Desde então, escrever foi fundamental para manter, questionar, recuperar ou criar o equilíbrio.

Quando ainda cursava a faculdade de Teatro da Uni-Rio, em 1984, tive um emprego temporário em um banco, na Rua do Ouvidor, e o prédio me inspirou a escrever a história “Ô, Jurandir!…”.  Curiosamente, tempos depois, o prédio virou uma livraria! E em 2021, “Ô, Jurandir!”, chegou às mãos das crianças e adolescentes como a Malu Sales, na foto.

Em 1988 conheci Joaquim Assis, multi artista, escritor, músico. E durante um tempo, escrever era uma coisa que ele fazia. E ganhava dinheiro com isso, que bom! Para minha alegria, gostava que eu lesse e até me pedia opinião.  Eu dava… Foi participando das aulas de Joaquim, na Primeira Oficina Escrever Cinema, que começou a se concretizar para mim a diferença entre texto literário e texto cinematográfico.

Desde então, participei de outras oficinas, várias com ele, mas também com John Greyson, Domingos Oliveira, Jorge Furtado, sempre descobrindo caminhos.

Em 1991, sugeri meu argumento de “Ele, Ela, e a Morte” para Joaquim Assis desenvolver um roteiro para longa metragem com minha colaboração.

Joaquim foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes para escrevê-lo.

O roteiro, “Tudo é muito Importante”, ainda está inédito, tornou-se um filme de época, com um leitmotiv sempre atual.

Também pode se tornar uma mini série de 4 capítulos, segundo as estações do ano.

Estávamos em plena Era Collor e fazer cinema no Brasil praticamente se tornara ficção.

Mas não ficamos em solo pátrio, pois fomos convidados por Orlando Senna a dar aulas na EICTV (Escuela Internacional de Cine y TV) em San Antonio de los Baños, la Escuela de 3 Mundos, fundada por Fernando Birri e Gabriel García Márquez. Partilhando oficinas multidisciplinares com cineastas como John Greyson, Rolf Muller e Charlie Van Damme além de orientar, também me aprofundei na prática e na linguagem do cinema, e fui assessora de direção de atores no primeiro longa da EICTV.

Em 1994, quando saí do Brasil, levava um conselho de Fernanda Montenegro na cabeça: todo ator tem que ter seu trabalho de bolso.

Eu ainda não tinha, mas havia a vontade de falar com humor sobre dois assuntos que me são caros: o ruído na comunicação e a hora de morte.

E assim nasceu a ideia para o texto de meu solo teatral, “4 – Peça de Câmara para 1 Atriz e 4 Personagens”.

Ao voltar ao Brasil, o desenvolvi, recebendo o Prêmio Funarte de Estímulo à Dramaturgia – Autor Inédito em 1996.

Levei anos para montar o solo, mas finalmente em 2013 o tirei da gaveta e desde então foi selecionado para mostras, festivais e temporadas, com a produção da Realizamos Artes.

Tive a alegria de contar com as Supervisões Luxuosas de Joaquim Assis (Dramaturgia) e dos artistas e amigos Domingos Oliveira (Direção), Jacyan Castilho (Movimento) e Ronald Teixeira (Arte). No solo, a Velha pensa que o filho Homem voltará para matá-la e o Homem realmente volta, mas por ter sonhado que a Velha, sua mãe vai morrer. E a Velha efetivamente morre, de tanto rir. Acho que morrer de rir deve ser uma das melhores maneiras de morrer.

Recentemente descobri que este tema é na verdade, uma tetralogia.

Já desenvolvi o segundo solo, que se chama “4L ou 4 Peça de Câmara para 1 Atriz e 4 Personagens e Libras”, com o apoio do Prêmio Cultura nas Redes 2020 da SECEC RJ.

O tema da acessibilidade me interessa muito, como cidadã e como artista. E a expressão em Libras (Língua Brasileira de Sinais) é um de meus temas de pesquisa.

Obtendo apoio, a Realizamos Artes pretende desenvolver o terceiro espetáculo, chamado de “3×4”, que desde sua dramaturgia dialoga com percepções de um mundo acessível.

E há outro projeto que nos mobiliza:  “O Grito dos que Não Ouviram”, que propõe a escrita de texto teatral sobre a introdução do ensino de Libras no Brasil, a partir do encontro de uma surda, que nasce às margens do riacho do Ipiranga, em 1822, com E. Huet, surdo nascido no mesmo ano e precursor do ensino de Libras no Brasil, é o que mais tem me mobilizado. Nele, fatos documentados e ficção se mesclarão, para refletirmos sobre o histórico da inclusão do surdo no Brasil.

Comecei a escrevi para teatro infantil em 2000, quando a bibliotecária Laíse Carvalho me solicitou que preparasse algo para o Paixão de Ler no Museu da Vida, onde trabalhávamos. Decidi fazer um recorte do que os escritores pensavam sobre o escrever.

Foram meses de pesquisa. E na hora de alinhavar os textos, me veio um estímulo um tanto autobiográfico, que se tornou a história de Paula Efigênia, a Pefige, uma menina que preocupa sua mãe, pois lê tudo o que lhe cai nas mãos, de bula de remédio a Nietzsche.

Esta foi a gênese de Leio Porque Quero, que chamo de minha peça feliz, pois, criada sem grandes pretensões, foi selecionada para temporada no CCBB-Rio em 2003 e foi contemplada com o Prêmio Caravana Funarte Sudeste-Sul em 2005, entre outras boas notícias. Inicialmente dividi a cena com Alex Cabral e depois com Luís Fernando Donadio. Também uma auto-produção antes mesmo do nome Realizamos Artes.

Em 2009, comecei a escrever o Blog da Duaia, que desde então flutua discretamente na rede.

Em 2019, com a criação do site pessoal, o Blog da Duaia ganhou casa própria: https://duaiaassumpcao.com.br/blog/

Alguns textos publicados no blog foram para o palco, costurando o show “Secreta Construção” .

E a pedidos, foram organizados e publicados em 2021 pela Realizamos Artes no livro “Secreta Construção”, ilustrado pela Asterisco Criativo e por mim.

Desenvolvi a pesquisa do Mestrado pela COC/Fiocruz que gerou a dissertação “Relações entre Arte e Ciência em Museus e Centros de Ciência 1969 a 2000”.

Além da dissertação, a pesquisa propiciou indiretamente desdobramentos como a realização de um vídeo, a partir de improvisações com os alunos do curso de Cinema da UNESA (Universidade Estácio de Sá), com redação final minha e  a criação do blog “Coelho em Cores”, que foca na divulgação de questões entre arte, ciência e bioética.

O mote foi o marco final da pesquisa, a obra “GFP Bunny” de Eduardo Kac, que gerou a provocação “e se surgisse um coelho em cores? ”

Em 2014 participei da oficina em que Domingos Oliveira se propunha a escrever uma peça durante as aulas. Logo a peça se tornou roteiro, pois segundo Domingos, era mais fácil, dando origem ao longa Barata Ribeiro 716.

Talvez por isso, em 2015, Domingos Oliveira me chamou para colaborar em seu livro Antonio – O Primeiro Dia da Morte de um Homem, o que foi uma experiência desafiadora, compartilhada também com Andréia Alencar.

Esta experiência foi seguida de outra, na qual também colaboraram colaboraram Andreia Alencar e Glauce Guima inicialmente outro livro, Ultimatum – O Ofício do Escrever, que logo virou peça com vários títulos diferentes: A lenda da ruiva no Telhado, Extravagância, e novamente Ultimatum, apresentada como leitura dramática em alguns locais.

Durante a pandemia, o escritor e diretor Paulo Reis, me fez um convite-desafio: escrever a Carta de Domitila a Pedro, para integrar o espetáculo “Cartas de Damas”, junto com Márcia Santos, Maria Clara Mattos e Regiana Antonini, cada uma escrevendo uma carta, como Leopoldina, Maria Genoveva e Carlota Joaquina. Após leituras bem sucedidas, o espetáculo deve ser produzido em 2024.

Estou sempre em processo de escrita. Assumo que faz um tempo, empaquei na criação de uma peça infantil que dá sequência a Leio Porque Quero, chamada “Cartas para o Avô”.

Mas está no forno mais um livro infantil, chamado “Que mico, Kimiko! ”, em parceria com o Joaquim Assis e com a Maclá, que inspirou “A Avó sem Netos”.

Além disso, pretendo ver na tela o longa metragem “Tudo é Muito Importante”, escrito por Joaquim Assis com argumento e colaboração meus.

Também escrevi e espero realizar o curta metragem:“O Cavalo e a Princesa”, uma situação entre um polícia montada e uma travesti que se passa em uma noite nas cercanias da Praça Paris. Tenho ainda outro longa a ser desenvolvido, provisoriamente chamado de “Corcovado”, já dá uma pista sobre a locação principal, não é?

E quero muito saber que tem gente curtindo o que escrevi. Você por exemplo, já leu meus livros?

Para comentários, dúvidas, sugestões, solicitações, entre em contato conosco preenchendo o formulário abaixo ou escrevendo para realiza@realizamosartes.com.br

Voltar

Sua mensagem foi enviada

Atenção
Atenção
Atenção
Atenção!

LOJA
LIVROS
PRO
DUÇÕES
SER
VIÇOS
PRO
JETOS
SOBRE NÓS

realiza@realizamosartes.com.br

porque

realizar

é nosso papel no mundo