SOM E FORMA

Primeiro documentário de Joaquim Assis, o premiado SOM E FORMA se passa no IBC (Instituto Benjamin Constant) em 1970 e aborda o que um dos entrevistados chama de “o mundo do cego”, em um tempo anterior ao debate contemporâneo sobre acessibilidade. Tem como protagonistas pessoas com deficiência visual, estudantes, professores, funcionárias e funcionários. Realizado durante os anos de chumbo, SOM E FORMA chegou a ser recolhido pela Censura;

A REALIZAMOS ARTES coordenou a digitalização do filme 35mm com 19′ na Líder Cine e produziu sua exibição sob a curadoria de José Carlos Avellar no IMS (Instituto Moreira Salles) em 2015.

A exibição foi seguida de debate com Denise Bandeira, Joaquim Assis e o próprio José Carlos Avellar que revelou o entusiasmo do cineasta Jean Rouch em relação ao filme durante uma reunião de jurados de um festival.

O filme foi rodado em 1969 e finalizado em 1970. O curta foi premiado em 1971 com a Margarida de Prata da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), com o Prêmio Especial do Júri e o 1º Prêmio do Júri Popular do Festival de Brasília, e ainda com o 3º Prêmio no Festival Nacional de Curta Metragem.

Em 2015, a REALIZAMOS ARTES produziu a versão AD (Áudio Descrição) do filme, sob a consultoria de Julita Terra. Esta versão foi apresentada no I ENADES (Encontro Nacional de Áudio Descrição) em Colatina, ES.

Para isso, desenvolvemos um primeiro roteiro que foi gravado e apresentado a uma plateia mista, de profissionais ligados à audiodescrição, sendo vários consultores, videntes ou com diferentes graus de deficiência visual, durante o Encontro.

A partir do debate após o filme, e considerando que este não é um filme comum, tendo em vista o tema, desenvolveu-se um roteiro de audiodescrição um pouco diferente do padrão, especialmente no que diz respeito à imagem congelar enquanto as ações posteriores a ela são descritas.

Objetivamos uma experiência de fruição e compreensão inclusiva. Almejamos ainda, ter um panorama de como esta experiência se revela para deficientes visuais.

Em 2021, a partir da recepção no Encontro, aprimorou a gravação realizada incluindo além da narração, um locutor para a sequência do futebol, tornando acessível aos protagonistas do documentário o conteúdo da banda visual, que complementa ou faz contraponto à banda sonora. A versão AD tem

A equipe de SOM E FORMA teve Direção e Montagem (Edição): Joaquim Assis; Fotografia: Dib Lutfi; Assistência: Rogério Noel; Som: Juarez Dagoberto da Costa; Produção IBC: Olivier Labrunie; Produção Executiva: BJD(1969); AD e Promoção: Realizamos Artes.

A audiodescrição teve consultoria de Julita Terra e foi apresentada no I ENADES em 2015.

Em 2021, a atriz Duaia Assumpção narrou a AD e o ator Gustavo Ottoni fez a locução do futebol. durante a pandemia de covid-19, que nos levou ao isolamento social. Estes fatores tornaram urgentes concretizar a vontade de contribuir para uma transformação social que promova solidariedade, inclusão e uma vida melhor para todos.

Na live dia 6 de março de 2021 com Cida Leite (historiadora, formada em direito e ex aluna e funcionária do IBC), o crítico Carlos Alberto Mattos, a educadora Marialva Monteiro e o realizador, Joaquim Assis, no canal da Realizamos Artes no Youtube, uma conversa sobre este e outros temas ligados ao filme.

O documentário seguinte de Joaquim Assis é o também premiado ” O XENTE, POIS NÃO! “, disponível no streaming.

Para comentários, dúvidas, sugestões, solicitações, entre em contato conosco preenchendo o formulário abaixo ou escrevendo para realiza@realizamosartes.com.br

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